Olá, pessoal criativo! Quem aí sonha em dar vida a personagens inesquecíveis, cheios de personalidade e que realmente tocam o coração do público? Eu sei que a paixão por criar é imensa, mas o mundo do design está sempre em movimento, não é mesmo?

Com a chegada da inteligência artificial e a constante evolução das ferramentas digitais, como Figma e outras plataformas colaborativas que facilitam o trabalho em tempo real, o processo de criação de personagens se transformou completamente.
Antigamente, talvez pensássemos que era um trabalho de um artista solitário, mas a minha experiência me mostrou que o segredo para workshops de design de personagens realmente impactantes está na formação da equipe certa.
Não basta ter talentos individuais; é preciso saber como esses talentos se entrelaçam e se complementam. Uma equipe diversificada, com habilidades que vão desde a criatividade pura até a comunicação eficaz e a capacidade de resolver problemas, é o que impulsiona a inovação e transforma ideias em algo extraordinário.
Afinal, já percebi que a sinergia de um grupo bem alinhado pode ser mais poderosa do que qualquer software de ponta. Criar personagens que realmente se destacam no cenário atual, seja em games, animações ou campanhas, exige mais do que técnica; exige colaboração, troca de ideias e, acima de tudo, uma equipe que saiba navegar junta pelas tendências de design expressivas e pelas novas possibilidades que a IA nos oferece.
Acreditem, um workshop bem estruturado, com a composição de equipe ideal, é o verdadeiro motor para desbloquear a criatividade máxima. Querem saber como montar essa equipe dos sonhos e garantir que seu próximo workshop de design de personagens seja um sucesso absoluto?
Vamos descobrir juntos como fazer isso acontecer com excelência.
A Essência do Personagem: Mergulhando Fundo na Criação
Além da Aparência: Construindo uma História de Vida
Eu sempre digo que um personagem não é apenas um desenho bonito, é uma alma com uma história para contar! Já participei de tantos projetos onde a arte era impecável, mas o personagem parecia vazio, sabe?
Isso acontece quando a gente se esquece de cavar mais fundo. Pensem comigo: qual é a motivação dele? De onde ele veio?
Quais são os medos e os sonhos que o impulsionam? Construir essa camada mais profunda, esse background, é o que dá vida de verdade. É a bagagem emocional que faz o público se conectar, se identificar e até mesmo torcer por ele.
Minha experiência me mostrou que o tempo investido em definir a biografia, os traços de personalidade e até mesmo os pequenos hábitos excêntricos de um personagem é o que realmente o diferencia e o torna memorável.
Não é só sobre o que ele parece, mas sobre quem ele é por dentro e como isso se manifesta no mundo. É como conhecer uma pessoa nova: a primeira impressão é importante, mas o que nos cativa de verdade é a profundidade de sua alma e a complexidade de sua jornada.
A Linguagem Não-Verbal: Expressão e Empatia
E não se enganem, a forma como um personagem se move, como ele reage, como os olhos dele brilham ou se apagam, fala volumes! A linguagem não-verbal é um poder imenso na construção de um personagem impactante.
Lembro de um workshop em que tínhamos um personagem com uma história super triste, mas a expressão corporal dele era sempre super-heroica, reta, forte.
Não batia, sabe? A gente sentia uma desconexão. Quando ajustamos a postura para algo mais curvado, os ombros ligeiramente caídos e um olhar mais distante, a empatia do público explodiu!
É incrível como pequenos detalhes visuais podem comunicar emoções complexas sem que uma única palavra seja dita. A pose, o gesto das mãos, a forma como ele interage com o ambiente…
tudo isso contribui para a narrativa e reforça a personalidade. É a arte de mostrar, não apenas de contar, e é onde o designer de personagem realmente brilha, transformando sentimentos abstratos em algo tangível e visível.
A Alquimia da Equipe: Unindo Talentos para a Grande Obra
Perfis Indispensáveis para um Workshop de Sucesso
Acreditem em mim, já vi equipes decolarem e criarem coisas extraordinárias quando souberam combinar os talentos certos. Não é só sobre ter “o melhor artista”, mas sim as pessoas certas para cada etapa do processo.
Para mim, uma equipe de design de personagens ideal é como uma orquestra: cada instrumento tem seu papel, e juntos, criam uma melodia harmoniosa. Precisamos do artista conceitual que sonha o impossível, do roteirista que dá voz e profundidade, do modelador 3D que transforma rascunhos em realidade tátil, do animador que insufla movimento e vida, e até mesmo de alguém com visão de UX/UI, especialmente se o personagem for interativo.
Essa diversidade de olhares e habilidades é o que garante que o personagem seja robusto em todas as suas facetas, desde a concepção até a interação final com o usuário.
Já percebi que tentar fazer tudo sozinho ou ter uma equipe muito homogênea limita muito o potencial criativo e as soluções inovadoras que podem surgir.
Sinergia em Ação: Colaboração Através de Ferramentas
Com o trabalho remoto cada vez mais presente, a sinergia da equipe não depende mais apenas de estarmos na mesma sala. Ferramentas colaborativas são a nossa ponte!
O Figma, por exemplo, virou meu queridinho para prototipagem de UI/UX de personagens em jogos ou aplicativos. Poder ver o colega trabalhando em tempo real, deixar comentários precisos, sugerir alterações diretamente no arquivo…
isso acelera o processo de uma forma que antes era impensável. Já usei muito para workshops, onde cada membro contribuía com sua parte, e eu via a ideia crescendo e tomando forma ali, na minha frente, em questão de minutos.
É quase mágico! Essa capacidade de iterar rapidamente, de ter feedback instantâneo e de construir sobre o trabalho um do outro é o que transforma um bom workshop em algo espetacular.
A colaboração fluida é o oxigênio para a criatividade, e a tecnologia nos dá os pulmões para respirar fundo.
| Função Essencial | Contribuição Chave no Workshop | Ferramentas Auxiliares |
|---|---|---|
| Artista Conceitual | Criação de visuais iniciais, exploração de estilos e mood boards. | Photoshop, Procreate, Midjourney (para referência) |
| Roteirista/Narrador | Desenvolvimento da história, personalidade, diálogos e arcos de personagem. | Google Docs, Scrivener, Miro (para brainstorming) |
| Modelador 3D/Ilustrador Digital | Transformação dos conceitos em modelos 3D ou ilustrações finais. | ZBrush, Blender, Maya, Clip Studio Paint |
| Animador | Dá vida ao personagem através do movimento, expressão e interação. | Maya, Blender, Spine, After Effects |
| Designer de UX/UI | Garante a interação intuitiva do personagem em interfaces e jogos. | Figma, Adobe XD, Sketch |
O Toque Mágico da Tecnologia: Ferramentas que Transformam Ideias
Figma e Amigos: O Playground Colaborativo
Ah, o Figma! Ele realmente mudou o jogo para mim e para as equipes com as quais trabalho. Se antes eu tinha que ficar enviando arquivos enormes por e-mail, esperando feedback e depois unindo tudo, hoje é uma dança sincronizada.
No contexto de design de personagens, especialmente para aqueles que serão integrados em interfaces de usuário ou jogos, o Figma se torna um laboratório incrível.
Podemos prototipar a interação do personagem com elementos da interface, testar diferentes poses para ícones ou avatares, e até mesmo simular pequenas animações em tempo real.
Lembro de um projeto onde estávamos desenhando um personagem para um aplicativo de bem-estar. Usamos o Figma para criar várias expressões faciais e ver como elas se encaixavam na jornada do usuário.
Foi uma rapidez e uma fluidez que impressionaram a todos! Não é só uma ferramenta de design; é um ecossistema de colaboração que faz as ideias fluírem sem barreiras.
Explorando Novos Horizontes com a Realidade Aumentada e Virtual
E não podemos esquecer de tecnologias que estão nos levando para o futuro, como a Realidade Aumentada (RA) e Virtual (RV)! Confesso que, no início, achava que era algo distante, mas a minha curiosidade me levou a experimentar.
E que surpresa boa! Hoje, consigo visualizar um personagem em 3D, em escala real, no meu próprio escritório através da RA, antes mesmo de ele ser animado ou implementado em um game.
Posso ver como a silhueta dele se comporta em diferentes ângulos, como a iluminação afeta seus detalhes, e até mesmo ter uma noção de como ele interagiria com um ambiente real.
Já pensou em colocar seu personagem virtualmente no meio da sala de reuniões e discutir com a equipe como ele se encaixa no cenário? A RV leva isso ainda mais longe, permitindo uma imersão total.
É uma forma revolucionária de prototipar e testar a presença e a interatividade dos personagens, dando uma dimensão totalmente nova ao processo criativo e ajudando a identificar problemas de design muito antes da fase de produção final.
Inteligência Artificial: O Co-piloto Criativo, Não o Substituidor
Otimizando o Processo: IA para Geração de Ideias e Referências
Quando a IA começou a ganhar força, muita gente se assustou, pensando que ela ia roubar o nosso trabalho. Mas eu, por experiência própria, percebi que ela é uma ferramenta poderosa para otimizar o processo criativo, uma espécie de co-piloto super inteligente.
Para mim, ela se tornou uma aliada fantástica na fase de brainstorming. Imagina precisar de centenas de referências de “criaturas místicas com escamas azuis e asas de morcego” em questão de segundos?
A IA faz isso por você! Ela pode gerar mood boards, variações de conceitos, explorar diferentes estilos artísticos, e até mesmo sugerir paletas de cores.
Isso nos liberta do trabalho braçal de pesquisa e nos dá mais tempo para o que realmente importa: a conceituação original e o refinamento artístico. No começo, eu tinha um pé atrás, claro, mas depois de ver como a IA pode acelerar a fase inicial, permitindo que a gente explore muito mais opções antes de se comprometer com uma direção, minha perspectiva mudou completamente.
É como ter um assistente que nunca se cansa de buscar inspiração.
Desafios e Ética: A Curadoria Humana Continua Essencial
No entanto, mesmo com todo o poder da inteligência artificial, a curadoria humana continua sendo a joia da coroa, a peça insubstituível. A IA pode gerar imagens e textos incríveis, mas muitas vezes eles vêm com vieses, repetições ou uma falta de originalidade que só o olho humano consegue identificar e corrigir.
É nosso papel, como criadores, dar a direção, filtrar o que funciona e infundir a alma e a emoção que a máquina ainda não consegue replicar de verdade.
Além disso, as questões éticas são enormes! De onde vêm os dados que a IA usa? Estamos respeitando os direitos autorais?
São perguntas que temos que fazer sempre. Lembro de um caso em que a IA gerou um personagem quase idêntico a um já existente, e só percebemos porque um dos membros da equipe tinha um conhecimento profundo sobre o universo da animação.
É por isso que, por mais avançada que a tecnologia seja, a experiência, o discernimento e a sensibilidade de uma equipe humana são e sempre serão absolutamente essenciais para garantir que nossas criações sejam não apenas inovadoras, mas também autênticas, éticas e verdadeiramente impactantes.
O Roteiro do Sucesso: Estruturando seu Workshop de Personagens

Fases Essenciais: Do Conceito à Protótipagem
Montar um workshop de design de personagens que realmente funcione é como planejar uma viagem incrível: você precisa de um roteiro bem definido para não se perder.
Na minha experiência, dividir o processo em fases claras é o segredo. Começamos com o briefing inicial, onde mergulhamos nos objetivos do projeto e nas expectativas para o personagem.
Depois, vem a fase de ideation, uma explosão de criatividade onde tudo é válido, com muitos esboços e brainstorming. Em seguida, partimos para a conceituação mais refinada, transformando aquelas ideias iniciais em designs mais concretos.
Com a tecnologia de hoje, a prototipagem digital acontece logo depois, onde os esboços ganham corpo em 2D ou 3D. Cada fase se constrói sobre a anterior, garantindo que as ideias evoluam de forma lógica e coesa.
É como ver uma semente virar uma árvore frondosa, e cada etapa é um passo crucial nesse crescimento.
Dinâmicas Que Acendem a Chispa Criativa
Um workshop não pode ser apenas uma sequência de tarefas; precisa ser uma experiência viva, cheia de energia! Já experimentei muitas dinâmicas e percebi que as melhores são aquelas que tiram as pessoas da zona de conforto e as incentivam a pensar fora da caixa.
Que tal um “desafio de 15 minutos” onde cada um tem que criar um personagem bizarro com base em três palavras aleatórias? Ou uma sessão de “troca de chapéus”, onde cada designer tem que defender a ideia de um colega como se fosse sua?
Essas pequenas interrupções criativas não só aliviam a tensão, mas também desbloqueiam ideias que nem sabíamos que tínhamos. Lembro de um workshop em que fizemos uma “narrativa compartilhada”, onde cada um adicionava uma frase à história do personagem.
O resultado foi uma bagunça hilária e, ao mesmo tempo, incrivelmente inspiradora, nos dando insights que jamais teríamos com métodos mais tradicionais.
É sobre criar um ambiente onde o erro é parte do aprendizado e a diversão impulsiona a inovação.
A Importância da Persistência: Feedback, Testes e Refinamento Contínuo
Ouvir é Ouro: Transformando Críticas em Oportunidades
Ah, o feedback! Para muitos, a palavra já dá um calafrio, mas para mim, é uma das partes mais valiosas do processo de criação. Já aprendi que ouvir atentamente, mesmo quando a crítica é dura, é ouro puro.
Ninguém consegue enxergar tudo sozinho, e o feedback, seja de colegas, de um diretor ou de usuários reais, nos oferece novas perspectivas e nos ajuda a identificar pontos cegos no design do personagem.
Já passei por situações onde estava super apegada a um detalhe que para mim era genial, mas que para o público era confuso ou até irrelevante. Demorei para aceitar, mas quando me abri para as sugestões, o personagem não só melhorou drasticamente como se tornou muito mais compreendido e querido.
É uma lição de humildade e de inteligência; afinal, estamos criando para o público, e entender a percepção dele é fundamental para o sucesso.
Iteração Sem Fim: A Busca Pela Perfeição (ou algo próximo!)
E não se enganem, o design de personagem raramente é um processo de “uma tacada só”. A iteração, ou seja, o ciclo contínuo de criar, testar, receber feedback e refinar, é o coração do desenvolvimento de qualquer grande personagem.
Pensem em personagens icônicos; muitos deles passaram por inúmeras versões e ajustes antes de chegarem à sua forma final. Eu mesma já trabalhei em personagens que mudaram de cor, de forma, de personalidade e até de espécie ao longo do processo!
Cada rodada de feedback e cada teste de usabilidade ou de público revela novas oportunidades para aprimorar. É uma busca incessante pela perfeição, ou pelo menos, por algo que chegue bem perto de cativar e envolver.
Essa mentalidade de “estar sempre melhorando” é o que nos permite criar personagens que não apenas cumprem seus objetivos, mas que também resistem ao teste do tempo e se tornam verdadeiros clássicos no imaginário popular.
Monetizando a Magia: Transformando Personagens em Ativos Valiosos
Estratégias de Geração de Renda com Seus Heróis e Vilões
Depois de todo o trabalho duro e a paixão investida, é hora de pensar em como seus personagens podem não só encantar, mas também gerar valor, não é mesmo?
A verdade é que um personagem bem-sucedido é um ativo valioso que pode abrir um leque imenso de oportunidades de monetização. Pensem nos grandes nomes do entretenimento: eles não vivem apenas de suas aparições originais.
Estamos falando de licenciamento para produtos (brinquedos, roupas, acessórios), de integração em games, animações, livros, quadrinhos. Já vi personagens nascidos em um pequeno projeto independente ganharem o mundo através de merchandising bem planejado e parcerias estratégicas.
A chave é enxergar seu personagem não apenas como uma criação artística, mas como uma propriedade intelectual com um potencial de mercado vastíssimo, capaz de gerar múltiplas fontes de receita ao longo do tempo.
É uma forma de prolongar a vida útil da sua criação e de construir um império a partir da sua imaginação.
O Valor Inestimável da Propriedade Intelectual
E falando em império, a propriedade intelectual é o tesouro escondido por trás de todo personagem de sucesso. Proteger suas criações, registrar seus personagens e suas marcas, é um passo crucial que muitos artistas acabam negligenciando, mas que eu sempre faço questão de reforçar.
Já vi muita gente ter ideias brilhantes, mas perder o controle sobre elas por não terem se preocupado com a parte legal. Um personagem bem-desenvolvido e protegido não é apenas um desenho; é um ativo que pode ser vendido, licenciado, adaptado, e que representa um valor financeiro e cultural inestimável.
É a garantia de que o seu trabalho, a sua criatividade e o seu esforço serão devidamente reconhecidos e recompensados. Pensar na monetização e na proteção da propriedade intelectual desde as fases iniciais do design é uma mentalidade de empreendedor que todo criador precisa desenvolver para transformar sua paixão em uma carreira sustentável e próspera.
Para Finalizar
Ufa! Que jornada incrível, pessoal! Vimos como a arte de criar personagens vai muito além do traço no papel; é um mergulho profundo na alma, na colaboração e, claro, na tecnologia que nos impulsiona. Sinto que cada linha que escrevi aqui foi uma conversa franca com vocês, compartilhando as lições que aprendi em tantos anos de paixão por esse universo. Espero, de coração, que as dicas sobre equipe, ferramentas e a mentalidade por trás de um workshop de sucesso acendam uma chama ainda maior na sua criatividade. Lembrem-se: o segredo está em sonhar grande, trabalhar junto e nunca parar de aprender e experimentar. O mundo espera por seus personagens inesquecíveis!
Informações Úteis Que Você Precisa Saber
1. Construir uma equipe de design de personagens diversificada é a chave para a inovação. Minha experiência me mostrou que ter artistas conceituais, roteiristas, modeladores 3D, animadores e até designers de UX/UI juntos na mesa (ainda que virtualmente) gera uma sinergia que resulta em personagens mais ricos, bem desenvolvidos e preparados para os mais diversos desafios. É essa mistura de olhares e competências que nos permite enxergar o personagem de todas as perspectivas, garantindo que ele não seja apenas bonito, mas também funcional, envolvente e com uma história cativante para o público. Acreditem, o poder da colaboração é imenso e faz toda a diferença no resultado final.
2. Não subestime o poder das ferramentas colaborativas modernas como o Figma para otimizar o fluxo de trabalho. Particularmente, descobri que elas são essenciais para manter a equipe alinhada e produtiva, especialmente em projetos complexos ou com membros distribuídos geograficamente. Poder prototipar ideias em tempo real, coletar feedback instantâneo e ver as alterações acontecendo diante dos seus olhos, sem a burocracia de versões de arquivos, acelera o processo criativo de uma forma que antes era inimaginável. Isso libera mais tempo para a verdadeira criação e menos para a organização, tornando cada workshop muito mais dinâmico e eficiente. A fluidez da comunicação e da iteração é um game changer.
3. Entenda a Inteligência Artificial como um poderoso “co-piloto criativo”, e não como um substituto para a genialidade humana. No meu dia a dia, a IA tem sido uma ferramenta incrível para acelerar a fase de pesquisa e geração de referências, permitindo explorar um volume enorme de ideias e estilos em um piscar de olhos. Ela me ajuda a expandir o horizonte de possibilidades rapidamente, mas a alma, a emoção e a originalidade de um personagem, o que realmente o torna único e impactante, ainda dependem exclusivamente da nossa sensibilidade e discernimento. É a parceria entre a eficiência da máquina e a profundidade da criatividade humana que nos leva a patamares inéditos de excelência.
4. Priorize um ciclo contínuo de feedback e iteração em todas as etapas do processo de design de personagem. Já vi muitos projetos patinarem por medo de mostrar o trabalho inicial ou de receber críticas, mas a verdade é que o feedback, quando bem direcionado, é um presente valioso. Ele nos oferece perspectivas externas, revela pontos cegos e nos dá a chance de refinar e aprimorar o personagem antes que ele chegue ao público final. Não se apeguem demais às primeiras ideias; estejam abertos a mudanças e melhorias. Essa mentalidade de “sempre evoluir” é o que transforma um bom personagem em algo verdadeiramente excepcional e duradouro, capaz de cativar audiências por anos a fio.
5. Proteja sua Propriedade Intelectual (PI) desde o início, pois ela é o verdadeiro tesouro por trás de seus personagens. Muita gente sonha em ver suas criações ganhando o mundo, mas esquece que o registro de marcas e copyrights é o que garante que esse sonho se torne uma realidade sustentável. Um personagem bem-sucedido pode se tornar uma fonte de renda através de licenciamento, merchandising, novas mídias e muito mais. Já passei pela experiência de ver ideias brilhantes serem copiadas por falta de proteção, e é uma lição dolorosa. Encarar seu personagem como um ativo valioso, com potencial de monetização, é uma visão empreendedora que todo criador deve ter para transformar sua paixão em um legado financeiro e artístico.
Principais Pontos para Levar
Então, meus amigos, o que fica de toda essa conversa? Acredito firmemente que a criação de personagens memoráveis é uma dança delicada entre a pura paixão artística e a inteligência estratégica. É preciso ousadia para imaginar, sabedoria para colaborar e astúcia para usar a tecnologia a nosso favor, sem nunca perder a essência humana. Lembrem-se que um personagem é um espelho da nossa própria humanidade, e é essa conexão, essa faísca de vida que insuflamos nele, que realmente faz a diferença. Invistam em suas equipes, abracem as ferramentas inovadoras, mas jamais esqueçam que o coração da criação pulsa na sua originalidade e na sua capacidade de contar histórias que tocam. Que seus próximos personagens sejam verdadeiras obras-primas, não apenas visuais, mas também narrativas, capazes de gerar emoção, engajamento e, claro, um bom retorno para todo o esforço e carinho dedicados!
Perguntas Frequentes (FAQ) 📖
P: Como a inteligência artificial (IA) e as novas ferramentas digitais como o Figma estão realmente transformando a forma como criamos personagens em nossos workshops?
R: Olha, essa é uma pergunta que recebo sempre, e com razão! A IA e ferramentas como o Figma são, sem dúvida, divisores de águas, mas não da forma que alguns temem.
Em vez de substituir a nossa criatividade, elas se tornaram superaliadas. Pela minha experiência, a IA é fantástica para a fase de pesquisa e inspiração.
Eu mesma já usei para gerar ideias de conceitos iniciais, paletas de cores e até mesmo para esboçar silhuetas diferentes em segundos. Isso nos dá um ponto de partida muito mais rico e rápido, liberando mais tempo para aprimorar a alma do personagem.
Já o Figma, e outras plataformas colaborativas, são a cereja do bolo para a equipe. Lembro-me de um projeto em que todos pudemos trabalhar no mesmo arquivo, em tempo real, vendo as edições uns dos outros, comentando e iterando de uma forma que antes seria impossível.
A comunicação se torna fluida, a sinergia aumenta e o processo de refinar um personagem, desde a ideia inicial até os detalhes mais finos, é muito mais dinâmico e divertido.
É como ter um cérebro coletivo, mas com a IA fazendo o trabalho pesado inicial e as ferramentas digitais facilitando a orquestra. Isso, para mim, é o verdadeiro poder da inovação.
P: Montar a equipe “dos sonhos” parece essencial, mas quais são as habilidades ou perfis que você considera indispensáveis para um workshop de design de personagens realmente impactante?
R: Ah, essa é a chave! Eu já vi muitos talentos individuais se perderem por falta de uma equipe bem alinhada. O segredo, que aprendi na prática, é a diversidade e a complementaridade.
Não basta ter um ilustrador genial; você precisa de alguém que seja um exímio contador de histórias, que entenda de narrativa e psicologia de personagens.
Também é crucial ter um “solucionador de problemas”, aquela pessoa que consegue ver gargalos e propor saídas criativas, seja na técnica ou na interação.
Um comunicador eficaz também é indispensável, para que as ideias sejam bem articuladas e compreendidas por todos. E, claro, alguém que esteja sempre antenado nas tendências de design e nas possibilidades que a tecnologia oferece, incluindo a IA, para trazer aquele frescor e inovação.
Eu diria que a paixão e a capacidade de colaboração são os alicerces. Já vi equipes com perfis aparentemente diferentes que, por terem uma excelente comunicação e um respeito mútuo imenso, criaram algo extraordinário.
Acredite, quando essas habilidades se entrelaçam, a mágica acontece. Não é sobre ter os melhores individualmente, mas sim sobre como eles jogam juntos.
P: Como podemos garantir que os personagens criados em nossos workshops não só sejam visualmente atraentes, mas também tenham aquela profundidade e ressonância que prendem a atenção do público por mais tempo?
R: Essa é a pergunta de um milhão! Eu já percebi que o público não quer apenas ver; ele quer sentir. Para garantir que seus personagens realmente toquem o coração e aumentem o tempo de permanência, o foco tem que ir além da estética.
Primeiramente, a história é tudo. Um personagem precisa de um propósito, de um passado, de medos e aspirações. Em meus workshops, sempre insisto para que a equipe mergulhe fundo na criação de um background sólido antes mesmo de desenhar.
Pense: quais são as emoções que queremos evocar? Que mensagem esse personagem quer passar? Em segundo lugar, a autenticidade.
Evite clichês e tente injetar um pouco de vulnerabilidade e peculiaridade. Personagens imperfeitos, como nós, tendem a ser mais relacionáveis. E, por fim, a colaboração da equipe aqui é ouro.
Quando diferentes perspectivas se unem – um roteirista pensando no arco narrativo, um designer de experiência do usuário pensando em interatividade, um artista visual pensando na expressividade – o personagem ganha camadas que um único indivíduo dificilmente conseguiria.
Eu vi isso acontecer: um personagem que começou como um simples rascunho se tornou icônico, tudo porque a equipe trabalhou para que ele não fosse apenas bonito, mas real, palpável e, acima de tudo, memorável.
É sobre criar uma conexão genuína com quem está do outro lado da tela.






